1. Importância da Silagem no Brasil
No Brasil, onde o clima tropical provoca estações de alta pluviosidade e estiagem, a variação no valor nutritivo das pastagens afeta diretamente a dieta animal. A silagem permite estocar forragem de alto valor energético, reduzindo o impacto da seca. O milho é amplamente utilizado devido à fermentação lática e à alta digestibilidade, sendo fundamental para um suporte nutricional contínuo do rebanho.
Além disso, a escolha pela silagem de milho traz um bom teor de matéria seca, necessária para uma fermentação adequada e redução de perdas. No entanto, o baixo teor proteico do milho exige alternativas para enriquecer o valor nutricional da silagem, o que torna a consorciação com leguminosas uma prática eficiente.
2. Benefícios e Desafios da Consorciação com Leguminosas
A integração de leguminosas, como o feijão-guandu, fornece um teor proteico médio de 20%, frente aos 6-9% do milho, resultando em uma silagem mais balanceada. Estudos indicam que uma inclusão de até 40% de feijão-guandu mantém a proteína bruta elevada, otimizando o valor nutricional e reduzindo a necessidade de suplementos proteicos.
Por outro lado, leguminosas apresentam alta capacidade tampão e menor quantidade de carboidratos solúveis, dificultando a fermentação. Porém, com proporções bem ajustadas, o pH da silagem permanece dentro dos parâmetros ideais, permitindo um processo fermentativo estável. Dessa forma, a consorciação equilibra as limitações e vantagens de cada espécie, proporcionando uma alimentação mais rica ao rebanho.
3. Melhorias no Solo e Sustentabilidade
A consorciação também traz benefícios ao solo. Leguminosas fixam nitrogênio, diminuindo a necessidade de fertilizantes químicos e promovendo a saúde do solo. Essa prática favorece o aumento da matéria orgânica e a regeneração de áreas degradadas, proporcionando uma estrutura de solo mais estável e fértil ao longo do tempo.
Ao melhorar a biologia e estrutura do solo, a consorciação permite maior sustentabilidade e produtividade da terra. Estudos como os de Costa Araujo et al. (2023) mostram que essa prática pode ser adotada em larga escala no Brasil, oferecendo aos produtores menor custo com fertilizantes e conservação dos recursos naturais.
4. Tecnologias Agros para Otimização da Silagem
O uso de tecnologias Agros pode auxiliar a produção de silagem ao melhorar o desenvolvimento das culturas. Produtos como o FertEnraizador e os foliares, como o Fert Pasto, Fert Milho e Fert Soja são essenciais para o aumento da produtividade e qualidade da forragem. O FertEnraizador promove o desenvolvimento radicular, aumentando a absorção de nutrientes e o vigor das plantas, o que resulta em maior densidade e estruturação das culturas de milho e leguminosas.
Já os foliares melhoram a qualidade das pastagens, gramíneas e também leguminosas, fortalecendo a composição proteica e estrutural das plantas. Esses produtos favorecem uma produção mais sustentável e uma silagem de maior valor nutricional, garantindo mais eficiência e retorno para o produtor ao longo do ano.
5. Eficiência Nutricional e Ambiental
A consorciação de milho e leguminosas oferece uma estratégia robusta para alimentação do rebanho, com benefícios ao solo e redução de custos. Aliada a tecnologias Agros, essa prática permite a produção de uma silagem mais nutritiva, além de preservar o ambiente e melhorar a rentabilidade do sistema produtivo. Para o produtor, é uma solução moderna que equilibra eficiência e sustentabilidade, promovendo uma pecuária mais competitiva e ambientalmente responsável.
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Fonte:
https://www.milkpoint.com.br/artigos/producao-de-leite/silagem-de-milho-com-leguminosas-237629/?utm_source=milkpoint&utm_medium=newsletter_portal&utm_campaign=semanal_20241028
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