1- Introdução
2- Brasil e China: Parceria em Expansão
3- Frutas, biocombustíveis e novos mercados
4- A importância das discussões no G20
5- O impacto na agricultura familiar e sustentabilidade
1. Introdução
A Cúpula do G20, que começou em 18 de novembro no Rio de Janeiro, está sendo vista como uma grande oportunidade para o Brasil fortalecer sua posição no mercado global. Durante o evento, o agronegócio brasileiro se destaca com negociações chave para estreitar laços comerciais, especialmente com a China, um dos maiores importadores de alimentos e produtos agropecuários. Diversos segmentos do setor agrícola como o de frutas, biocombustíveis e produtos como gergelim e sorgo estão na pauta de discussões, prometendo movimentar o mercado internacional. A cúpula também aborda temas como transição energética e sustentabilidade, importantes para o futuro do agronegócio no país.
2. Brasil e China: Parceria em Expansão
O Brasil busca firmar novos acordos com a China no âmbito da Cúpula do G20, destacando a crescente parceria agrícola entre os dois países. O Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, demonstrou otimismo ao afirmar que a reunião entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jinping trará benefícios para o agronegócio.
A bilateralidade tem se fortalecido com 43 novas plantas frigoríficas brasileiras habilitadas para exportação à China, e 12 unidades que tiveram seus embargos suspensos. Essa expansão do comércio é vista como uma excelente oportunidade para o Brasil consolidar-se como um dos principais fornecedores de alimentos e proteínas para o gigante asiático, especialmente no setor de carnes e produtos derivados, ampliando as exportações e gerando mais empregos no setor.
Fonte: MAPA
3. Frutas, biocombustíveis e novos mercados
A cúpula também focará em produtos-chave para o agronegócio brasileiro, como frutas, etanol de milho, sorgo e gergelim. Essas discussões são importantes para ampliar o acesso a novos mercados, principalmente com a China, que tem grande demanda por produtos alimentícios e biocombustíveis.
Além disso, a negociação sobre biocombustíveis como o etanol de milho pode fortalecer a posição do Brasil como líder em energia renovável, ajudando a diversificar ainda mais as exportações. O etanol de milho, por exemplo, tem ganhado relevância globalmente como uma alternativa mais sustentável aos combustíveis fósseis, e o Brasil, com seu modelo de produção eficiente, pode se tornar um fornecedor ainda mais competitivo nesse mercado emergente.
4. A importância das discussões no G20
O G20 se tornou uma plataforma essencial para o Brasil apresentar suas soluções para questões globais como transição energética e resiliência climática. O país já realizou um encontro preparatório em setembro, onde discutiu como avançar na produção de alimentos sustentáveis e na segurança alimentar, além de promover a integração da pesca e aquicultura em cadeias alimentares globais.
Esses debates visam garantir que o Brasil desempenho um papel de liderança nas questões ambientais e agropecuárias, oferecendo soluções para o futuro. Através dessas discussões, o Brasil também visa garantir que sua política ambiental se alinhe com as expectativas globais, fortalecendo seu papel como líder em práticas sustentáveis no setor agropecuário, o que pode atrair novos investimentos e abrir portas para acordos internacionais.
5. O impacto na agricultura familiar e sustentabilidade
O Brasil também tem utilizado o G20 para destacar a importância da agricultura familiar, incluindo camponeses, povos indígenas e comunidades tradicionais na construção de sistemas alimentares mais inclusivos e sustentáveis. A agenda também enfoca a sustentabilidade nos sistemas agroalimentares e a ampliação da contribuição do comércio internacional para a segurança alimentar e nutricional, elementos cruciais para a construção de um futuro mais seguro e saudável para as gerações futuras.
Ao integrar esses segmentos na pauta do G20, o Brasil busca garantir que as políticas de desenvolvimento agrícola não apenas atendam às necessidades do mercado, mas também promovam uma maior inclusão social e ambiental, criando um modelo de crescimento mais equilibrado e justo para todos.
--
Fonte:
https://globorural.globo.com/politica/noticia/2024/11/g20-e-agro-brasil-deve-fechar-acordos-com-china.ghtml
Democratizar a tecnologia levando alta lucratividade para pequenos, médios e grandes produtores rurais.