01. Contextualização do mercado
02. Valores da arroba do boi gordo em 8 de agosto
03. Desempenho do mercado atacadista
04. Exportações de carne bovina
05. Controle produtivo para maximizar a margem
01. Contextualização do mercado
Os preços do boi gordo têm se mantido elevados em diversas regiões do Brasil, e as previsões indicam que essa tendência de alta deve continuar no curto prazo. Durante a semana passada, os valores da arroba foram ajustados para cima em vários estados, impulsionados por uma demanda robusta por parte dos frigoríficos.
Fernando Iglesias, analista da consultoria Safras & Mercado, observa que as transações estão ocorrendo a preços superiores à média em vários locais, refletindo uma demanda aquecida que está sustentando o aumento. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios atual sugere que a alta dos preços deve persistir nos próximos dias. No entanto, a previsão de que uma quantidade significativa de animais confinados entre no mercado pode limitar o potencial de aumentos mais acentuados nos preços da arroba. Isso se deve ao grande volume de contratos a termo firmados durante esta temporada, o que pode proporcionar algum alívio nas escalas de abate dos grandes frigoríficos.
02. Valores da arroba do boi gordo em 8 de agosto
No dia 8 de agosto, os preços da arroba do boi gordo nas principais praças comerciais do Brasil eram os seguintes:
03. Desempenho do mercado atacadista
No mercado atacadista, os preços dos cortes bovinos tiveram um avanço significativo ao longo da semana, corroborando as expectativas em relação à demanda para o Dia dos Pais. A tendência é que esse movimento de alta continue no curto prazo. Notavelmente, os cortes traseiros do boi estão registrando uma valorização mais acentuada.
Os cortes do dianteiro foram cotados a R$ 13,35 o quilo, o que representa um aumento de 2,69% em relação aos R$ 13,00 do final da semana anterior. Já o quarto traseiro do boi subiu 1,18%, passando de R$ 17,00 para R$ 17,20 por quilo, refletindo uma valorização contínua.
04. Exportações de carne bovina
No setor de exportações, o Brasil gerou US$ 1,046 bilhão em receitas com a venda de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada em julho, que teve 23 dias úteis. Isso equivale a uma média diária de US$ 45,482 milhões. O volume total exportado foi de 237,267 mil toneladas, com uma média diária de 10,316 mil toneladas. O preço médio por tonelada foi de US$ 4.408,90.
Comparado a julho de 2023, houve um aumento significativo de 37,2% no valor médio diário das exportações, e uma alta de 47,6% na quantidade média diária exportada. No entanto, o preço médio por tonelada sofreu uma redução de 7%. Esses dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior e mostram um panorama positivo para o setor, apesar da redução no preço médio.
05. Controle produtivo para maximizar a margem
Com o mercado em alta o cenário torna-se favorável para aumentar a margem do pecuarista que conseguiu se organizar nas épocas de baixa da @, sendo uma recompensa para aqueles que apostaram no investimento em profissionais técnicos, gestão e produtos tecnológicos.
De toda forma é necessário que os atores do mercado se profissionalizem cada vez mais e estejam rodeados de profissionais que possam gerir com técnica e realizar recomendações com base no preço/entrega de cada insumos de maneira isolada, para que o macro da operação possa prosperar.
Além da capacidade de gestão administrativa e técnica é importante abraçar tecnologias que aumente a conversão alimentar dos animais, ou seja, que produzam mais com a mesma quantidade de alimento fornecida.
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Fonte:
Democratizar a tecnologia levando alta lucratividade para pequenos, médios e grandes produtores rurais.