1. COMO OS PROBLEMAS NOS CASCOS AFETAM A PRODUTIVIDADE?
2. O QUE FAVORECE O SURGIMENTO DE DOENÇAS NOS CASCOS?
3. PRINCIPAIS DOENÇAS DE CASCO EM BOVINOS LEITEIROS
4. CAMINHO PERCORRIDO PELOS ANIMAIS
5. CLAUDICAÇÃO EM NÚMEROS
6. TRATAMENTO
1. COMO OS PROBLEMAS NOS CASCOS AFETAM A PRODUTIVIDADE?
Vacas que apresentam problemas podais geralmente são animais que precisam fazer um esforço dobrado para manter o desempenho no mesmo nível do rebanho. Esses animais apresentam redução na produção de leite, problemas reprodutivos, maior período de serviço, maiores gastos com medicamentos e são suscetíveis a uma maior taxa de descarte.
Todos esses problemas relacionados a animais que estão claudicando, ou seja, que estão com problemas de locomoção, impedem a estabilidade do produtor no mercado competitivo e a melhoria da qualidade de produção (seja do leite cru ou a fabricação de derivados). Hoje a claudicação é uma das principais enfermidades do rebanho brasileiro.
Animais com desconforto nos dígitos irão apresentar limitações em sua locomoção, alterando o comportamento, podendo diminuir o tempo de alimentação em até 28 minutos quando comparado a uma vaca aparentemente sadia (Bach et al., 2007). Além disso, animais com claudicação deixam de produzir entre 270 e 574 quilos de leite por lactação.
A claudicação gera impactos significativos na taxa de prenhez, no intervalo entre o parto e o primeiro serviço, no intervalo entre parto e a concepção, e também no número de doses de sêmen por prenhez (Collick et al., 1989).
2. O QUE FAVORECE O SURGIMENTO DE DOENÇAS NOS CASCOS?
Desafios ambientais e dificuldades no manejo são alguns dos facilitadores para o surgimento de doenças podais no rebanho, modificações de instalações, maior concentração de animais por área. Os problemas decorrentes das afecções podais são
diversos, sendo divididos em cinco grandes grupos: nutricionais, ambientais, infecciosos, reprodutivos e genéticos (FERREIRA, 2005).
A falta do casqueamento ou a execução errada deste manejo também pode favorecer os problemas de claudicação no rebanho.
3. PRINCIPAIS DOENÇAS DE CASCO EM BOVINOS LEITEIROS
Abaixo listamos as principais doenças relacionadas ao casco e à locomoção dos
bovinos:
4. CAMINHO PERCORRIDO PELOS ANIMAIS
O caminho que os animais percorrem durante o dia influencia diretamente na saúde dos cascos. O trajeto dos piquetes até a sala de ordenha é um fator que deve ser considerado quando o objetivo é evitar a claudicação do rebanho.
Além da distância, que interfere no gasto de energia, tempo de descanso e fadiga, o tipo de caminho precisa ser observado. Evite que seus animais passem por ambientes que tenham muitos buracos, objetos pontiagudos, pedregulhos, com excesso de lama e
sujidades. Prefira ao máximo que seus animais transitem por áreas de pastagens, esse tipo de solo diminui e muito o impacto das patas em solo rígido e sem absorção de impacto, é um solo não abrasivo que traz conforto e bem-estar para os animais.
Outro ponto de atenção é a condução do manejador dos animais da pastagem até a sala de ordenha. Os animais claudicantes não devem ser conduzidos com gritos e com pressa, pois estão experimentando altos níveis de dor nos cascos e por isso precisam de
maior tempo para distribuição do seu peso corporal no solo. A má condução das vacas neste momento pode agravar a condição do casco, podendo levar a maiores prejuízos ao próprio produtor.
5. CLAUDICAÇÃO EM NÚMEROS
As consequências dos problemas de casco têm bastante impacto na pecuária leiteira. A doença afeta quase todos os aspectos na vaca leiteira. A dor se torna uma rotina que gera queda na imunidade e facilita o surgimento de doenças oportunistas, febre e queda no desempenho dos animais. Tudo isso gera impactos na produção, com destaque para:
5. TRATAMENTO
A claudicação não precisa ser uma ameaça ao seu rebanho. É possível adotar medidas
preventivas e cuidados que garantem que seus animais estejam sempre com a saúde dos
cascos em dia.
Com práticas de prevenção, os problemas de casco não serão uma preocupação ao pecuarista!
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