Seca nos EUA aquece o mercado de SOJA brasileiro
Com dificuldades na produção e de colocar produtos no mercado, abre-se espaço para novos fornecedores do commodity
1. A oportunidade de exportação
2. Expectativa de produção e de preços
3. Segurança e incertezas de mercado
4. Aumente sua produtividade
1. A oportunidade de exportação
Uma seca de grandes proporções vem afetando os Estados Unidos nos últimos meses, levando a dificuldades na produção e escoamento de commodities produzidos por todo o país. Problema se mostra agravado na região do rio Mississipi, diminuindo o nível e dificultando o tráfego de embarcações contendo os grãos a serem exportados.
Apesar de ter muito produto para escoar, as barcas com os grãos tendem a circular em menor quantidade e com um menor volume dos commodities. Isso não faz com que os custos operacionais diminuam, fazendo com que acabe se tornando muito caro fazer esse transporte. Esta seca atrapalha não apenas o escoamento, mas também o cultivo, tornando-se mais custoso produzir e exportar.
Reflexo já percebido desta problemática para os EUA está nas compras já confirmadas da China. Posicionando-se como maior importador global, o país asiático comprou seis navios de soja para embarcar em novembro, sendo destes metade dos EUA e metade do Brasil, quando a totalidade seria oriunda do país norte americano, caso a seca não dificultasse o transporte.
2. Expectativa de produção e de preços
A notícia acaba sendo muito boa para os produtores de soja de outros países, incluindo o Brasil, já que podem ocupar essa lacuna deixada pelas dificuldades que os EUA vem enfrentando. Além da oportunidade, as expectativas apontam a produção brasileira para uma safra de quebra de recordes, se colocando a pronta disposição para manter o mercado aquecido.
O dólar em alta também tem castigado as negociações por parte dos norte americanos, contribuindo para as dificuldades de escoamento já observadas junto às secas, com 19% menos embarques de soja na temporada 2022-2023. Devido a oscilação de mercado e incertezas dos produtores e vendedores de soja dos Estados Unidos, os compradores podem desistir dessas compras e redirecionar suas negociações para países como o Brasil, que estão aquecidos e com expectativa alta de colheita.
3. Segurança e incertezas de mercado
Estas flutuações de mercado e de quem venderá para o maior importador de soja do mundo, a China, serão ditadas pelos preços praticados. Além dos norte americanos e brasileiros, a Argentina também se coloca nesse cenário, tendo ajudado a suprir as demandas chinesas até o fim de dezembro, podendo figurar nesta disputa para as próximas vendas.
Especulações de mercado apontam para reserva de 13 cargas compradas com os Estados Unidos, como uma forma de defesa caso as expectativas de produção brasileiras não sejam alcançadas. Ainda assim as possibilidades de mercado serão ditadas pelos preços praticados, uma vez que especula-se que ambos os países terão capacidade de exportar, basta saber quem vai conseguir escoar e o preço a ser praticado.
4. Aumente sua produtividade (não gostei, ajuda a formular esse subtítulo)
A Agros traz um portifólio que contempla o preparo do solo e o desenvolvimento do cultivo da soja como um todo, através da utilização do FertEnraizador e FertSoja. Alcançar estes recordes e aumentar a produção é o objetivo da empresa juntos aos produtores de soja do Brasil.
FONTE: https://exame.com/agro/china-passa-a-comprar-mais-soja-do-brasil-em-detrimento-dos-eua/
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