01. Quem é a mosca branca?
02. Prejuízos e impactos
03. Estratégias eficientes
04. Soluções Agros
01. Quem é a mosca branca?
A pressão causada pela mosca-branca sobre os cultivos, em especial de soja, é algo preocupante na safra 2023/24, devido ao El Niño. Normalmente quente e úmido são características que por si favorecem o desenvolvimento de insetos, condições que foram acentuadas em função do fenômeno climático, com temperaturas acima da média e períodos chuvosos irregulares até o primeiro trimestre de 2024. A região Centro-Oeste já apresenta significativas perdas pela incidência de mosca branca.
A complexidade da biologia do inseto, por si só, já é um fator que dificulta seu controle, pois apresenta biótipos e a identificação dos mesmos só ocorre por marcadores moleculares. Seu ciclo de vida sob condições favoráveis pode ser de duas a quatro semanas. As fêmeas ovopositam até 300 ovos, ou seja, podem produzir até 15 gerações em um ano.
A espécie Bemisia tabaci é um inseto que se alimenta predominantemente das folhas e esse processo, por si, já é responsável pelo enfraquecimento do vegetal. Quando a planta é exposta a esse fator, alinhado com o estresse do ambiente (altas temperaturas, por exemplo), pode acarretar em quedas severas de produção.
02. Prejuízos e impactos
Dependendo da severidade, as quedas na produção da soja podem atingir até 30%. A espécie em questão causa prejuízos diretos, relacionados à sucção da seiva quando se alimenta, e indiretos ao se alimentar do tecido vegetal, esse fica suscetível à entrada de patógenos que podem causar doenças.
Outra questão é que, ao se alimentar, a mosca-branca excreta uma substância rica em açúcares, ideal para o crescimento de fungos e consequente diminuição de área foliar para realização da fotossíntese. O inseto também pode ser precursor de doenças de forma ativa, através da inoculação de bactérias e principalmente vírus.
O clima tropical predomina no país e é influenciado por diversos fatores, como altitude, latitude, umidade, etc. É caracterizado por estações bem definidas de clima quente e úmido e outra de frio e seco.
A alta temperatura e o tempo seco são condições ideais para o desenvolvimento de diversos insetos, pois a chuva funciona como um controle natural. A alta temperatura e ausência de chuvas acelera o ciclo desses insetos, ou seja, há um aumento considerável na população em um curto espaço de tempo. Todavia, a presença de chuvas irregulares com alta intensidade dificultam a entrada de defensivos, atrasando a ação destes para a diminuição da população do inseto.
O monitoramento nas culturas deve ser intensificado nesse período, pois é por meio dessa prática que será realizada a tomada de decisão para entrar com o controle. O produtor percebendo a necessidade, deve entrar com o manejo orientado e prescrito por um engenheiro agrônomo.
É importante destacar que, nesse panorama, a aplicação nunca deve ser realizada nos períodos de temperatura elevada, pois em um cenário de clima quente e seco, o produto tem uma translocação mais lenta e consequente eficiência reduzida.
03. Estratégias eficientes
Como é uma realidade que essas condições climáticas colaboraram significativamente para o aumento da população do inseto, as estratégias mais adequadas para o enfrentamento dessas situações permeia a escolhas de cultivares mais resistentes e a alteração no calendário de plantio, onde aguarda-se o período em que as variações climáticas são mais indicadas e o controle mais eficiente.
O controle cultural é outro método importante, objetivando eliminar qualquer cultura que possa ser hospedeira. A eliminação tem como função criar um ambiente cada vez mais desfavorável à presença do inseto-praga.
Também considera-se a distribuição espacial dos cultivos, pois no final do ciclo da cultura de interesse há diminuição na oferta de alimento e a tendência é a dispersão do inseto na direção do vento, para procura de alimentos. Cultivos na direção contrária ao vento tendem a reduzir este problema, assim como a utilização de barreiras de vento, impedindo sua chegada na área.
Sempre que possível, eliminar as fontes de infestação ou reservatório, pois são nesses locais, quando não houver cultura de interesse em campo, que os insetos sobreviverão e estarão aptos ao aumento de sua população sob as condições adequadas.
A utilização de plantas-armadilhas com aplicação de inseticidas sistêmicos também é uma prática preventiva que auxilia. É importante ressaltar que um único método não é o suficiente, mas sim a utilização de diferentes métodos em momentos diferentes, visando diminuir a população desta praga.. A ideia é que o manejo seja integrado, e quanto mais medidas preventivas e curativas forem utilizadas, maior será a eficiência.
04. Soluções Agros
Parte importante de um manejo fitossanitário bem feito está na nutrição da lavoura, permitindo que a planta tenha suas estratégias de defesa plenamente ativas. Assim, um programa de adubação bem elaborado e aplicado é premissa para o manejo integrado de doenças e pragas. Nesse quesito, os Fertilizantes Especiais Agros desempenham um papel importante, por meio de uma nutrição avançada estimulada pelos macro e micronutrientes de sua composição, bem como a atividade bioestimulante do extrato de algas, deixando a planta em alerta, assim como a pronta ação dos aminoácidos.
Além das soluções tecnológicas destinadas ao desenvolvimento da planta, a Agros também apresenta o Robustan como uma ferramenta neste pool de manejos, com aminoácidos, ácido ascórbico e nanotecnologia direcionados em reduzir e potencializar a ação dos defensivos já utilizados no controle de pragas e doenças. Levar maior controle com um manejo mais eficiente é o que a Agros busca para as lavouras em todo país.
FALE COM NOSSOS CONSULTORES TÉCNICOS CLICANDO AQUI E SAIBA COMO LIDAR NESSA SITUAÇÃO.
--
Fonte: Daniela Aparecida Teixeira
Doutora em Agronomia/Horticultura – Unesp
Democratizar a tecnologia levando alta lucratividade para pequenos, médios e grandes produtores rurais.