1. 2024 em números: Brasil e EUA em uma corrida estratégica
O ano de 2024 trouxe desafios intensos para o setor lácteo, mas também revelou a resiliência dos produtores. No Brasil, a estabilização dos preços do leite ao produtor em R$ 2,55 por litro no último trimestre representa um alívio após meses de alta volatilidade. Já nos Estados Unidos, o mercado foi pressionado por custos elevados, com preços do leite Classe III variando entre R$ 2,11 a R$ 2,51 por kg de leite.
Enquanto o Brasil registrou um crescimento de 3% na produção entre setembro e outubro, impulsionado por melhores condições climáticas e tratos culturais nas pastagens, os EUA destacaram-se pelo aumento da produtividade, graças a avanços tecnológicos como ordenha automatizada e inteligência artificial. Em números globais, as exportações americanas de produtos lácteos cresceram 6% até outubro, com maior destaque para o mercado asiático.
Esses dados reforçam que, enquanto o Brasil está focado em fortalecer o mercado interno e regional, os EUA consolidam sua posição como líderes no mercado de exportações premium, provando que as Américas têm papel central no equilíbrio da oferta global.
2. Superando desafios globais: práticas e tecnologias em ação
Brasil e Estados Unidos enfrentam desafios semelhantes: mudanças climáticas, custos elevados e a crescente demanda por sustentabilidade. No Brasil, os produtores têm investido em tecnologias como FertEnraizador e FertPasto, que aumentam a eficiência produtiva das pastagens, ajudando a reduzir custos de forma sustentável. Nos EUA, práticas de manejo avançadas, como sistemas de irrigação automatizados, têm contribuído para mitigar os impactos de custos energéticos elevados.
Para o produtor brasileiro, uma estratégia imediata é adotar um plano integrado de manejo sustentável, com foco em tratos culturais e suplementação específica para o rebanho, introduzindo também núcleos minerais de qualidade e aditivos nutricionais, tal qual o Lacton, presentes no portfólio da Agros Nutrition. Isso não só melhora a produtividade, mas também atende às exigências de mercados globais, que cada vez mais priorizam práticas que reduzem emissões de carbono e promovem o bem-estar animal.
Nos EUA, a adoção de tecnologias que capturam e reutilizam metano em grandes propriedades está transformando resíduos em energia, gerando economia e benefícios ambientais. Esses exemplos mostram que é possível superar os desafios globais através de inovação e colaboração.
3. Inovação: o motor que transforma o setor lácteo
A inovação é essencial para manter Brasil e EUA competitivos em um mercado global exigente. Nos EUA, o uso de inteligência artificial em fazendas maiores não só otimiza os custos, mas também aumenta a precisão no manejo nutricional dos rebanhos. Uma fazenda média que adota tecnologias avançadas de automação relata redução de até 15% nos custos operacionais anuais.
O Brasil também está dando passos nessa direção, ampliando o número de propriedades automatizadas e promovendo maior adesão a tecnologias inovadoras, como os aditivos nutricionais, núcleos minerais e organominerais já citados.
Outro destaque é a suplementação que reduz emissões de metano, como soluções prebióticas e probióticas, que estão se tornando diferenciais competitivos. Essas práticas agregam valor aos produtos e atendem às crescentes demandas por qualidade e sustentabilidade nos mercados premium, especialmente no Japão e na União Europeia.
Para produtores, o caminho é claro: investir em tecnologias que aumentem a eficiência e melhorem o impacto ambiental. A adoção de inovações sustentáveis, como sistemas de captação de metano, já disponíveis no mercado, pode ser o diferencial competitivo necessário para destacar suas fazendas no cenário global.
4. Comércio internacional: Brasil e EUA, uma parceria com poder global
O comércio internacional é um elo crucial para o setor lácteo. Os EUA têm aproveitado seu potencial como fornecedores de produtos premium para mercados asiáticos e latino-americanos, com exportações de queijos e leite em pó crescendo 7% no último ano. Já o Brasil começa a explorar mercados estratégicos, como o Oriente Médio, ao exportar produtos como leite UHT e queijos especiais.
A parceria entre Brasil e EUA tem potencial para transformar as Américas em líderes globais. Por exemplo, produtores brasileiros poderiam adotar tecnologias de ordenha robotizada e inteligência artificial amplamente utilizadas nos EUA, enquanto os americanos poderiam integrar práticas de manejo sustentável e o sistema de Integração Lavoura-Pecuária, modelo amplamente testado no Brasil.
Já existem iniciativas que poderiam ser expandidas, como programas bilaterais para troca de tecnologias em eficiência energética e biotecnologia. Um caso emblemático é o recente intercâmbio tecnológico promovido por instituições brasileiras e norte-americanas em sistemas de captação de metano. Essas ações colaborativas mostram como as duas nações podem criar soluções inovadoras para atender às exigências globais.
Ao unirem forças, Brasil e EUA podem oferecer ao mundo produtos que combinam inovação, sustentabilidade e competitividade. Isso não só abriria novos mercados, mas também fortaleceria a posição das Américas como fornecedoras estratégicas de alimentos de alta qualidade.
5. Liderança até 2025: o futuro do mercado lácteo está nas Américas
As projeções para 2025 são otimistas. No Brasil, o uso de soluções como Núcleo Lac e Lacton pode elevar a produtividade dos pecuaristas de leite, enquanto práticas sustentáveis, como a Integração Lavoura-Pecuária, prometem tornar as fazendas mais resilientes. Nos EUA, a expansão para mercados de nicho, como produtos orgânicos e proteicos de alta qualidade, deve consolidar sua liderança no mercado premium.
O cenário é promissor: se Brasil e EUA colaborarem de forma estratégica, poderão estabelecer novos padrões globais de sustentabilidade e eficiência no setor lácteo, tornando as Américas um exemplo de inovação e liderança para o mundo.
A Agros Nutrition aposta em práticas que alinham produtividade à preservação ambiental, fortalecendo o setor lácteo em escala global. As Américas têm tudo para se tornarem o centro de excelência e inovação no mercado de lácteos. Este é o momento de transformar desafios em oportunidades, posicionando o setor lácteo das Américas como referência internacional.
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Fonte:
Democratizar a tecnologia levando alta lucratividade para pequenos, médios e grandes produtores rurais.