O Índice de Poder de Compra de Fertilizantes (IPCF) de março chegou a 1,02, um aumento de 5% em relação ao mesmo período do ano passado e 1% a mais que o mês anterior. Esse resultado positivo indica um cenário favorável para o investimento em fertilizantes pelos agricultores.
A relação de troca entre preços das commodities agrícolas e fertilizantes se manteve vantajosa para o produtor rural, com destaque para a soja, que teve um aumento de 2% em seu preço devido à expectativa de menor produção no Brasil. Já o milho, por outro lado, registrou queda de 3% devido ao aumento da área plantada na safrinha e à safra recorde na Argentina.
Apesar do aumento médio de 1,5% nos preços dos fertilizantes, o Brasil ainda possui os menores preços do mundo. A ureia foi a única a ter queda de preço, de 5%, enquanto o MOP (potássio de alta pureza), SSP (super fosfato simples) e MAP (fosfato monoamônico) registraram aumentos de 6%, 1,5% e 1%, respectivamente. O câmbio se manteve estável, contribuindo para a estabilidade dos preços.
Investidores acompanham de perto o fim do plantio da safrinha no Brasil e as projeções de safra de soja e milho nos EUA, que indicam uma safra de soja maior que a do ano passado e uma safra de milho menor.
O IPCF é um indicador mensal divulgado pela Mosaic Fertilizantes que mostra a relação entre os preços dos fertilizantes e das principais commodities agrícolas. A base de comparação é o ano de 2017, e quanto maior o índice, melhor o cenário para a compra de fertilizantes. O IPCF leva em consideração as principais lavouras brasileiras: soja, milho, açúcar, etanol e algodão.
Os preços dos fertilizantes no porto brasileiro são obtidos na CRU, empresa de consultoria internacional, enquanto os preços das commodities são apurados pela média do mercado brasileiro em dólar, com base nas publicações feitas pela Agência Estado e CEPEA.
O índice de preços de fertilizantes inclui os valores de MAP, SSP, Ureia e KCL ponderados pelas participações respectivas de seu uso no país. Já o das commodities inclui soja, milho, açúcar, etanol e algodão, ponderado pelo consumo de fertilizantes. O índice também é ponderado pelo câmbio, considerado 70% dos fertilizantes (custo) e 85% das commodities (receita).
O IPCF de março indica um cenário positivo para o investimento em fertilizantes pelos agricultores brasileiros. A relação de troca favorável, os preços competitivos dos fertilizantes e a perspectiva de alta nas commodities agrícolas criam um ambiente propício para o aumento da produção e da rentabilidade do setor agropecuário.
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Fonte:
https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/agronegocio/373989-indice-aponta-cenario-favoravel-para-agricultor-investir-em-fertilizantes.html
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