1- Festividades pelo mundo
2- O que não pode faltar?
3- Produção fora de época
1. Introdução
Grande parte da população aguarda a chegada das festividades de fim de ano, principalmente por contas das iguarias que por vezes só aparecem neste período. Em outros países estas festividades chegam a acontecer mais cedo, como no feriado de “Ação de Graças” ocorrido nos Estados Unidos, “Chuseok” na Coréia do Sul, “Dia dos Mortos” no México, entre outros, que independente da origem tem ligação com colheitas e reflete em tradições culinárias.
Sabe-se que para todas as festividades citadas há uma demanda diferente e específica que deve ser preenchida por nichos direcionados de produção, todos ligados a agropecuária. Isto coloca em prova o impacto econômico, social e cultural que o Agro possui por todo o globo terrestre. Neste artigo, buscamos apresentar um pouco dos setores ligados às datas e seu comportamento ao longo do ano.
2. O que não pode faltar?
Animais exóticos, frutíferas diferenciadas, grãos e vegetais poucos vistos ao longo são os grandes astros das festividades realizadas no fim do ano no Brasil, mais especificamente em dezembro. Outras nacionalidades também fazem comemorações nos meses de setembro, outubro e novembro, fomentando setores específicos de sua economia e propondo demandas diferenciadas à agropecuária.
Ainda que não adotado de forma unilateral, o “Peru de Natal” é a refeição mais comum durante a ceia desta data. Vale ressaltar que não exclusivamente esta espécie, mas há variações de aves com produção aumentada, a exemplo do conhecido “chester”. Não são alimentos muito presentes no dia-a-dia da população, mas especificamente neste período há um aumento expressivo na demanda por aves. A produção aumenta de 3 a 5 vezes, necessitando de um cuidado a mais e as vezes redução de atividade com outras iguarias por parte dos produtores.
Além do alimento principal, uma série de pratos compõem a refeição da meia noite, sendo elas: arroz à grega e panetone – trazendo demandas muito maiores do setor de frutas secas –, uva, ervilha, castanha portuguesa, maçã, vinho, entre outras. Nem todas são exclusivas, mas aumentam sua demanda vertiginosamente no período.
Nos países asiáticos comemora-se o Chuseok, ligado a um período específico da lua, traz muitos vegetais e frutas para a mesa do povo oriental, diferente do que observam ao longo do ano. O mesmo ocorre no Dia dos Mortos, no México, com uma presença maior de frutas e pratos à base de farinha, como espécie de “bolinhos” para oferenda aos que já se foram. Nos Estados Unidos o grande destaque está no Dia de Ação de Graças, que assim como no Natal tem o Peru como prato principal.
3. Produção fora de época
Há uma variação bastante grande em diversos alimentos citados, enquanto outros já estão bem estabelecidos ao longo do ano, mas passam por um pico de vendas, isto é, uma grande injeção econômica no setor.
O setor de aves é um dos mais impactados quando se fala de Brasil, pois ao longo do ano há um consumo padrão de aves comuns que é alterado pelas aves diferenciadas consumidas principalmente no natal. O Mercado do Peru, chester e afins cresce mais de 5 vezes demandando que parte dos produtores de aves sintam impacto mercadológico na data, no que diz respeito ao mercado interno. Enquanto isso o trabalho dos criadores de aves diferenciadas é drasticamente intensificado.
No setor frutícola, as grandes produções tendem a liberar mais de seu estoque tendo um incremento significativo nas negociações e relações comerciais.
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Fontes:
Democratizar a tecnologia levando alta lucratividade para pequenos, médios e grandes produtores rurais.