Estação de Monta em Equínos, como funciona?

December 29, 2023

1. Estação de Monta

2. Biotecnicas da Reprodução

3. A Inseminação Artificial (I.A)

4. Transferência de Embriões (TE)

5. A fertilização in vitro (FIV)

6. Como a Agros pode te ajudar?


1. Estação de Monta


Você já ouviu falar sobre estação de monta?


Você sabia que o fotoperíodo influencia no período reprodutivo das éguas?


Neste conteúdo, descubra o que é a estação de monta e como as estações do ano podem influenciar na reprodução equina. 


A estação de monta equina é o período do ano em que as éguas manifestam o cio e estão aptas a ser cobertas. Ela ocorre entre os meses de agosto e fevereiro, primavera e verão, quando os dias são mais longos. Pois as éguas são considerado poliéstricas estacionionais, ou seja seu ciclo reprodutivo ocorre em período com maior luminosidade solar ou luminosidade artificial. Esse ciclo estimula a produção hormonal reprodutivo e consequentemente a indução do cio nas éguas.


Neste período as éguas estabelece seu comportamento de cio para se reproduzirem. Os principais sinais são ter receptividade ao macho; aumento da frequência de micção; urina com odor caraterístico; calda elevada e exposição do clitóris; vulva edemaciada e relinchos. Para garantir uma estação de monta bem-sucedida, é importante que os criadores tomem alguns cuidados, como realizar exames de saúde nos animais, para garantir que eles estão aptos à reprodução (Biotecnologias reprodutivas); alimentar os animais de forma adequada, proporcionando uma dieta balanceada e rica em nutrientes (Nutrição adequada); manter os animais em boas condições de higiene e conforto; monitorar o cio das éguas, para identificar o momento ideal para a cobertura.


A estação de monta é uma etapa importante na criação de equinos, pois é o momento em que os novos potros são gerados. Por isso, é importante que os criadores estejam preparados para garantir o sucesso desse período que ocorre só em uma época do ano.


2. Biotecnias da Reprodução 


O objetivo da reprodução equina é produzir animais geneticamente superiores. Além da monta natural temos a monta natural forçada que é quando tem a interferência do homem. Depois veio o avança cientifico o qual se fez necessário a incorporação de novas biotecnologias para acelerar e facilitar o melhoramento genético. Técnicas de reprodução assistida como: a inseminação artificial, congelação de sêmen e embriões, transferência de embriões (T.E.), transferência de oócito (T.O), fertilização in vitro (F.I.V.), inseminação intracitoplasmática (I.C.I.S.) e transferência de gametas intrafalopiana (G.I.F.T.), tem despertado grande interesse entre criadores e associações de criadores de Equinos.


3. Inseminação Artificial


A Inseminação Artificial (I.A), compõe-se em seguida da aquisição do sêmen, o qual é depositado no interior do trato genital (útero) da fêmea a ser inseminada. A técnica tem sido utilizada para aumentar o número de indivíduos obtidos de um determinado garanhão. Além disso temos a possibilidade de transportar o sêmen, evitando assim os riscos físicos, sanitário no transporte das éguas conseguimos disseminar mais a genética de um animal levando a longa extensão geográfica.


Dentre as técnicas de I.A. temos a possibilidade da utilização de sêmen fresco (consiste na I.A. imediatamente após a colheita do sêmen), sêmen refrigerado (sêmen armazenado por um tempo de 24 a 48h a uma temperatura entre 50 C e 150 C) e sêmen congelado (sêmen armazenado por tempo indeterminado a uma temperatura de –1960 C). Pesquisas sobre as técnicas adequadas para preservação e armazenamento de sêmen são importante na Reprodução Animal, já que possibilitam potencializar o aproveitamento de animais de alto potencial genético, assim como, permiti a preservação por tempo indeterminado do patrimônio genético de animais que possam vir a falecer. Podemos importar o sêmen possibilitando assim o aceleramento do ganho genético de um determinado local através do transporte de sêmens congelados de garanhões de alto valor genético com padrões de outros países.


Portanto temos que ressaltar que existem fatores limitantes ao uso rotineiro do sêmen congelado em criatórios de cavalos, sendo que o principal fator, está relacionado a própria espécie, onde, uma grande parcela dos garanhões apresentam características de sêmen pós-descongelamento inadequadas para o uso. Em particular as raças nacionais, Mangalarga e Mangalarga Marchador, são menos resistentes ao processo de congelação. 


Contudo a principais vantagens da inseminação artificial estão o melhoramento genético; a preservação da linhagem; menor desgaste dos garanhões; prevenção de doenças sexualmente transmissíveis; aumento do desempenho do rebanho; facilitação do cruzamento entre raças e aumento da lucratividade.


4. Transferência de Embriões

 

A Transferência de Embriões (TE) veio para o Brasil através do médico veterinário João Junqueira Fleury em 1986 em comercial para equinos. Uma recente normativa da raça Quarto de Milha que permite o aumento do número de embriões por doadora, certamente provocará um aumento significativo destes números no Brasil. No Brasil existe uma grande variedade de raças que utilizam a técnica, as que mais utilizam atualmente são as raças Mangalarga Marchador, Campolina, Quarto de Milha e Mangalarga Paulista. Entre as principais vantagens da transferência de embrião estão produzir um maior número de potros com características superiores; garantir que uma égua atleta não precise se afastar de suas atividades, mantendo sua linhagem e desempenhando suas funções; essa é uma técnica lucrativa, uma vez que permite aumentar o número de nascimento de potros geneticamente melhorados a partir de uma mesma doadora 


Transferência de Embriões são realizadas em sua maioria em estruturas montadas no próprio Haras do criador, porém, assim como qualquer outra biotecnologia reprodutiva, apresenta aplicações e limitações. A principal limitação desta técnica diz respeito a eficiência do programa. Em função da dificuldade em superovular éguas a eficiência de programas de TE nesta espécie é muito baixa, sendo necessário dois a três ciclos para se obter uma gestação, consequentemente os custos para a produção de um potro proveniente de TE são bastante elevados.


Comparado com a congelação convencional, a vitrificação reduz significativamente o tempo de manipulação e os custos dos equipamentos envolvidos no processo de criopreservação por não ser necessário de máquinas que controlem a curva de congelação


5. Produção “in-vitro” de embriões


A fertilização in vitro (FIV) é uma técnica que permite a produção de embriões em laboratório. No entanto, em equinos, essa técnica ainda é pouco desenvolvida, quando comparada a outras espécies domésticas. Os principais desafios para a aplicação da FIV em equinos são a maturação dos oócitos (óvulos) in vitro é difícil e os resultados são ruins. Os embriões equinos são sensíveis a alterações ambientais e não se desenvolvem bem em laboratório. Por conta desses desafios, a FIV só foi utilizada com sucesso em equinos em um pequeno número de casos, envolvendo a fertilização de oócitos maturados in vivo ou a transferência de oócitos de uma égua para outra. A transferência de oócitos (TO) é uma técnica que tem sido utilizada com mais sucesso em equinos. Nessa técnica, oócitos maduros são coletados de uma égua doadora e transferidos para o oviduto de uma égua receptora, que é então inseminada artificialmente. A TO tem sido utilizada para obter embriões de éguas que não conseguem produzir embriões naturalmente, como éguas idosas ou com problemas reprodutivos. No entanto, a TO também apresenta limitações, pois os oócitos de éguas idosas têm menor fertilidade. 


A clonagem animal é outra técnica que tem potencial para ser utilizada na reprodução de equinos. A clonagem permite produzir animais geneticamente idênticos a um indivíduo de valor genético. No Brasil, um projeto financiado pela FAPESP está sendo desenvolvido para produzir clones equinos. O objetivo desse projeto é produzir clones de garanhões de alto valor genético, que possam ser utilizados na reprodução equina. Contudo, a FIV e a TO são duas técnicas que têm potencial para ser utilizadas na reprodução de equinos. No entanto, ambas as técnicas ainda apresentam desafios que precisam ser superados para que possam ser utilizadas de forma rotineira.


6. Como a Agros pode te ajudar ?


A Agros Nutrition tem em sua linha um suplementação nutricional EquiPrime o qual é importante para os equinos na época de monta por vários motivos. Os equinos em reprodução precisam de uma dieta equilibrada e balanceada para manter a saúde e o bem-estar. O EquiPrime ajuda a garantir que os animais recebam aminoácidos e minerais que precisam nessa fase. Traz uma melhoria da fertilidade, aumentando as chances de concepção. É um suplemento de fácil aplicação o que faz com que tenha uma redução do estresse. O estresse pode prejudicar a fertilidade dos equinos e a produção de leite. A suplementação com EquiPrime pode ajudar a reduzir o estresse, aumentando as chances de concepção. 


Os aminoácidos que tem na formulação do EquiPrime são essenciais para a produção de hormônios sexuais, que são necessários para a reprodução. Além de fazer um papel considerável na produção de leite, que é para a nutrição de potros recém-nascidos. Já os minerais de sua composição são importantes para a produção de hormônios e para a saúde geral do sistema reprodutivo. A suplementação nutricional pode ser uma ferramenta importante para melhorar a saúde e a fertilidade dos equinos na época de monta.


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Fontes:




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